O Sabá
Monstruosos, violentos, fanáticos religiosos – muitas coisas podem ser ditas a respeito da Espada de Caim. Diferente da Camarilla, o Sabá acredita nos Antediluvianos. Surgindo como uma reação à Convenção dos Espinhos (que resultou na fundação da Camarilla), no fundo o Sabá acredita que cada vampiro é livre para criar seu próprio destino, independente de anciões encarquilhados, e que a Seita não serve para tomar conta da não-vida dos covardes e inúteis que não cuidam do próprio traseiro.
Fundado pelos Clãs Tzimisce e Lasombra, que alegam terem destruído seus Antediluvianos na turbulência da Revolta Anarquista, atraiu inúmeros dissidentes dos outros Clãs, tanto da Camarilla quanto Independentes.
Todos os Sabá, como são conhecidos os seus membros, aderem ao chamado Código de Milão, que prega lealdade à Seita e aos companheiros de bando, além da liberdade dentro da Seita e sua defesa acima de tudo.
Com uma mentalidade de “nós contra o mundo”, os Sabá defendem que vampiros são como uma evolução da espécie, acima da humana e que se baseia em princípios de lealdade e liberdade – a lealdade sendo muito bem mantida através do ritual da Valderie, que cria profundos laços emocionais entre seus membros Cainitas.
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Ainda que pareçam extremamente anárquicos, são altamente hierarquizados e ritualísticos. Irônicos, é comum o uso de símbolos religiosos, como crucifixos, entre suas fileiras de mortos-vivos mais jovens. A diversão está em ser um condenado carregando por ai um símbolo mortal de salvação. Não acreditam em estado de amaldiçoados ou no poder divino?
São diversos os símbolos, signos e sinais que os membros do Sabá usam pra se identificar, desde o uso de cores, símbolos, gestos específicos e senhas, ao menos na teoria. Na prática, a maioria dos vampiros das ruas conhece poucos dos sinais, mas acabam conhecendo seus companheiros durante seus ritae. Geralmente, só os Bispos ou Arcebispos são capazes de identificar corretamente vampiros que pertencem ou não à Seita, e quando se considera que muitos bandos são nômades… as coisas começam a ficar interessantes.
Novatos (principalmente os Abraçados durante os Festins de Criação, as famosas Festas da Pá) costumam perguntar para que tantas frescuras com senhas e outras coisas de espionagem, se a idéia é muito clara: derrubar a Camarilla e sua Máscara idiota e governar a humanidade. Bom, estes novatos são as famosas buchas de canhão, já que não aprendem com os mais velhos que não-viveram nos dias da Inquisição. Antes de chegar lá, você precisa se provar digno de tal, e seu bando forma uma espécie de milícia em uma guerra de guerrilhas.
Com a paranóia crescente ao longo de uma noite após a outra, a postura de “nós contra o mundo” muitas vezes passa a ser de “eu contra o mundo”. Com uma Seita altamente hierarquizada e noites violentas, os vampiros do Sabá precisam sobreviver por tempo o bastante para galgar degraus na estrutura de poder – que não é rígida como na Camarilla, apesar de toda a hierarquia. No fim, só os mais fortes sobrevivem.